O Próximo Assassin’s Creed - Top 5 melhores períodos e além de Desmond | Parte 2 de 3

Assassin’s Creed 5 e além...


E dando sequencia a primeira parte da enorme matéria que estamos fazendo sobre o futuro da saga Assassin’s Creed, vamos falar nesse segundo post sobre os nosso 5 períodos preferidos no qual o próximo jogo da série pode se passar.


Vamos ao post e amanhã sai a terceira e última parte dessa matéria

-Parte 1  Épocas Futuras e Passadas
-Parte 2 – Top 5 melhores possibilidades e além de Desmond
-Parte 3 – No Brasil e DLC Zumbis

Até agora foram 6 jogos, passando-se em 5 períodos de tempo, mas quais serão os próximos jogos? Do que se tratará Assassin’s Creed 5? Se o próximo jogo não for uma sequencia direta de Assassin’s Creed 4 - Black Flag, como Brotherhood e Revelations foram de Assassin’s Creed 2 é quase certo que ele se passe em um dos períodos citados acima, então abaixo vamos não apenas falar desses períodos e sobre que tema o jogo pode tratar, mas vamos também fazer um Top 5 com a nossa preferência de períodos para Assassin’s Creed 5 se passar!


05-egito


Se houver um Assassin’s Creed no Egito ele provavelmente se passará no século XIII, 100 anos após o Assassin’s Creed 1. Isso nos faz imaginar que o protagonista poderia ser algum parente próximo de Altair, neto talvez. Nesse período o Egito estava recebendo novas influencias importantes que ajudaram a definir tudo o que ele foi ou é hoje, como o fim da dinastia formada por Saladino que deu lugar aos Malecucos.


Se houvesse mesmo um Assassin’s Creed ali, provavelmente poderia haver alguma trama envolvendo batalhas e rixas entre os que ainda eram a favor de Saladino e os Malecucos no game.


As armas utilizadas pelos assassinos da irmandade provavelmente seriam constituídas de adagas, arco, espadas, entre outras. Também poderiam utilizar venenos, parecido com o que aconteceu com Cleópatra. Já o parkour que sempre está presente nos games da série talvez tivesse de ser diminuído por conta de haver poucos lugares possíveis para isso, e os que existiam ficavam em destaque e qualquer um notaria isso. Na questão da vestimenta poderia ser bem legal, levando em conta o tipo de vestimenta da época e local.


Enfim, um game da série Assassin’s Creed poderia ser muito bem produzido, até mesmo com certas facilidades, pois não seria difícil implantar a irmandade dos assassinos no ambiente e época do Egito.


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04-western


Imaginem um Assassin’s Creed no velho oeste americano? As estradas de ferro, duelos armados, índios e tudo mais que um bom velho oeste precisa. Já dá para imaginar um Assassino no melhor estilo Clint Eastwood ou John Wayne para protagonizar o jogo.


Em termos de “momento histórico” talvez um Western fique devendo assim como o Assassin’s Creed 4 fica, já que tanto as eras dos Piratas quanto a dos Cowboys do velho Oeste é mais um período do que um acontecimento em si, mas haveria muito o que se testemunhar por lá, como eu disse, as épicas estradas de ferro, o inicio do uso dos veículos e muito mais poderia ser explorado.


Em questão de Gameplay, acredito que mais uma vez o Parkour deveria ficar um pouco mais limitado, já que as casas da época eram pequenas e havia muito mais terreno árido entre as cidades do que qualquer coisa.


O Assassino também deveria ser um pouco diferente, se pensarmos em apropriar ele ao ambiente, um capuz, por exemplo, seria improvável, há bem mais chances de ele usar um chapéu branco estilizado como na imagem ilustrativa. As armas também não poderiam ser necessariamente lâminas, talvez mantendo a Hidden-Blade, mas abandonando espadas e trocando-as para um Revolver de 6 tiros padrão da época. O recurso de montaria e caça, já foi testado e aprovado em Assassin’s Creed 3, com um pouco de melhoras ficaria perfeito em um novo Gameplay.


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03-revolução-francesa


Se passando na Revolução Francesa, poderíamos esperar um Assassin’s Creed violento e uma irmandade bem mais “solta” e menos moralista, levando em conta a dimensão dessa Revolução.


Alvos não faltariam nesse Assassin’s Creed, pois a revolução foi marcada por assassinatos públicos, rixas politicas, desigualdade entre outras coisas. Além é claro das revoltas contra as condições econômicas que levavam a maioria das pessoas a miséria e a fome. Mas realmente essa Revolução alcançou muitos dos seus objetivos, e esse sofrimento acabou sendo inevitável para se alcançar o que queriam.


Por se passar numa época próxima ao Assassin’s Creed III, um Assassin’s Creed na Revolução Francesa talvez pudesse ser bem parecido com ele em muitas coisas, como no cenário, roupas, armas entre outros aspectos, quem sabe um Kenway como protagonista?


Apesar a Guilhotina ser o objeto afiado mais famoso da revolução francesa, acreditamos que o Assassino não teria uma “Hidden-Guilhotina” no pulso, embora ele guilhotinar alguém com uma espada em uma cena seria épico. Além disso o básico de sempre no armamento, com adição de um Mosquete, que era muito usado na época.


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02-Guerras-Napoleonicas


O maior problema em se imaginar um jogo baseado nas Guerras Napoleônicas, é que ele deve ser, quase que por obrigação uma sequencia direta de um jogo baseado na Revolução Francesa, já que são dois períodos conexos e que são interessantes demais para serem ignorados pela franquia.


Outro que a se perguntar é de que lado estaria o Assassino, ao lado de Napoleão ou dos Ingleses? Se for dos ingleses, quem sabe temos aí mais um integrante da família Kenway participando da história, mas eu sinceramente prefiro um Assassino Francês, porque acompanhar Napoleão seria extremamente divertido.


O jogo renderia momentos históricos absurdos como o nascimento do Império Frances, o Cerco a Toulon, o Bloqueio continental e quem sabe no fim do jogo poderia até surgir um DLC com o Governo dos 100 Dias, com a volta de Napoleão.


Sobre o Assassino em questão, provavelmente ele seria o mesmo que o assassino mostrado em um jogo da Revolução Francesa, no melhor estilo Ezio em AC 2 e Ezio em AC 3. Ou quem sabe controlaríamos um templário dessa vez, como fizemos no inicio de Assassin’s Creed 3? As armas dele seria uma espada curva comum e um mosquete com baioneta, além da Hidden Blade. Assim como foi com Ezio, seu uniforme também poderia ser bem mais “enfeitado” que o dos outros, vendo o costume da França com roupas.


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01-xogunato-ashikaga
Por mais que as Guerras Napoleônicas sejam extremamente fascinantes, nada faria mais bem a franquia Assassin’s Creed que uma mudança total de conceito e localização, do que sair definitivamente da Europa (e de Colônias Europeias) e ir para a Asia.


Antes de mais nada, vale dizer que os Xoguns são os mestres militares do Japão medieval, então um Xogunato é um feudo controlado por um Xogun. No Xogunato Ashikaga especialmente, que é o mencionado pelo jogo, foi um feudo em Kyoto dominado por Ashikaga Yoshimitsu, líder do clã Ashikaga.


Todo o período do Xogunato, assim como feudos em geral, é sempre cercados de clãs combatendo uns aos outros por poder, com diversos levantes e massacres acontecendo. Para quem não sabe, na época dos Xoguns seus principais guerreiros eram os famosos Samurais, mas no Século XIV também estavam começando a surgir os primeiros Ninjas da história, que eram algo como espiões e agentes secretos dos Xoguns.


Pensando nisso eu não quero 1 Assassin’s Creed nos Xogunatos Japoneses, eu quero 2 jogos, pensando que o Xogunato Ashikaga é o segundo grande Xogunato, nesse jogo poderíamos ter um Assassino Samurai, com Katanas, armadura da categoria e aquelas Lanças estilosas que todo bom Samurai tem.


Quem sabe em uma sequencia direta, já no terceiro Xogunato, teríamos um Assassino Ninja, com Shurikens, Katanas curtas (ou o nome certo para essa arma), dardos e tudo mais que um bom ninja precisa, além é claro do Gameplay um pouco mais voltado para o Stealth.


Bonus: Além de tudo que há de interessante para se falar e mostrar do período dos Xogunatos, temos que ressaltar que a arquitetura Japonesa Feudal era extremamente linda, valeria muito a pena fazer Parkour por Kyoto, onde havia o palácio do Clã Ashikaga que era conhecida na época como Hana no Gosho ou Palácio da Flor devido à abundância de flores em sua paisagem.


[heading size="18" align="left"]Outros contextos... [/heading]


Além do nosso Top 5 de períodos históricos preferidos, a Ubisoft mencionou outras épocas que por mais que gostemos menos dela, vamos falar um pouco sobre abaixo:


O Verão do Amor


O Verão do Amor como você já deve imaginar tem uma forte ligação com todo o universo hippie e que hoje em dia conhecemos só pelos livros e histórias loucas registradas na época. Porém nem só de música, drogas e batas foram feitos os movimentos sociais que culminaram em grandes manifestações ao redor do mundo a partir da passeata do dia 15 de abril de 1967, em Nova York. Uma das causas e razões das atitudes daquelas pessoas na época era o repúdio Guerra do Vietnã, vindo daí um dos seus “slogans”: façam amor, não guerra. Mesmo com uma razão de certa forma nobre, é quase impossível um Assassin’s Creed assim, afinal não iria ficar muito bom um assassino no estilo Paz e Amor.


Taiwan


Já Taiwan se torna um forte contexto a ser explorado porque durante o século XIX e início do século XX a ilha enfrentou grandes consequências quanto à ocupação feita pelo Japão, já que ela é uma província ligada à China, travando assim batalhas sangrentas. Porém ao mesmo tempo toda essa ocupação e resistência quanto aos invasores durou até a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), e só após isso voltou a ser da China, o problema seria que esse é um período o qual Assassin’s Creed já não aproveitaria, já que a Ubisoft não tem planos de fazer jogos em tempos mais atuais, então seria algo um pouco restrito que seria aproveitado à primeira parte da luta entre chineses e japoneses, mas que poderia funcionar muito bem.


Norte da África


O Norte da África por sua vez tem como contexto a grande exploração da escravidão no período do século XIII, atividade que já acontecia desde o século II a. C e tomou ainda mais força em XII após a conquista árabe. Contudo a força dessa atividade veio após a expansão marítima o que ampliou ainda mais esse tipo de “comércio”. Esse é um nicho comum e que de certa forma já foi apresentado em Assassin’s Creed se percebermos a história de vida de Aveline de Grandpré, uma grande assassina que tem como objetivo combater essa prática, só que de uma maneira secundária no jogo. Mas nada impede os desenvolvedores de fazerem algo com o foco principal nesse assunto.


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Outras Amostras!


Agora que dissecamos bem os principais ancestrais anunciados de Desmond, a Amostra 17, vale dizer que a própria Ubisoft já disse que não vai se limitar aos ancestrais dele para conduzir seus próximos jogos, novamente, uma personagem do jogo diz isso através de suas próprias palavras.


[quote]Porém Apesar da rica herança da Amostra 17, não devemos nos limitar a ele, tivemos bons pontos de partida concretos em outros lugares.[/quote]


Na trama de Assassin’s Creed até hoje, foram mencionadas várias Amostras, sendo que o número 17 na Desmond indica que houve pelo menos outras 16 antes, sendo que duas delas são especialmente conhecidas dos games, a Amostra 1, que e a misteriosa Amostra 0.



Amostra 1


[row][column size="1/3"]aveline[/column][column size="2/3"]Aveline de GrandPré


 [quote cite="Aveline de Granpré"]Eu procuro liberdade e independência, não por mim, mas por aqueles que são negados esses direitos fundamentais. Eu sou seu escudo, sua espada, sua única esperança. As estradas que viajam são escuras, mas eles me trazem mais perto da luz. [/quote]


Aveline de Grandpré é a única mulher controlável da franquia Assassin’s Creed, tendo aparecido no Assassin’s Creed III: Liberation e no Assassin’s Creed IV: Black Flag, sob a dublagem de Âmbar Goldfarb, além de ser o segundo personagem a não usar o famoso capuz e sim um chapéu.


O segundo ponto de alta relevância sobre Aveline é que ela está ligada a Amostra 1, ou seja, ela não é um ancestral de Desmond. Algum tempo antes de 1981, este indivíduo, chamado aqui de “Amostra 1” foi usado para ver as memórias genéticas dela que estavam gravadas no Abstergo. O que se sabe é que a Amostra 1 morreu de uma convulsão, enquanto fazia parte do Projeto Animus.


[/column] [/row]Sobre Aveline: Filha de pai rico, nascida em 1747, tendo herança francesa e africana, logo cedo Aveline passou pela sua primeira prova em 1759 quando durante um passeio com sua mãe se distraiu com uma galinha e acabou por se separar desta. Confundida pelas roupas Grandpré então se aproxima de outra pessoa acreditando ter achado sua mãe, o que gera uma grande confusão atraindo a atenção de traficantes de escravos e ela quase é leiloada como tal, porém, salva pelo assassino Agaté passa a fazer parte de uma fraternidade com esse assassino como mentor.


Dona de uma personalidade forte, Aveline cresceu vendo as injustiças e os contrastes da sociedade: riqueza, pobreza, escravidão da época, sendo então o seu objetivo garantir a este círculo a justiça através de sua própria força. Com muitas habilidades ela é capaz de manusear, armas de fogo, espadas, facas, chicote entre outros, além da sua capacidade de mobilidade, subindo em árvores e ultrapassando obstáculos facilmente, o famoso Parkour da série. Outro ponto a favor de Aveline é que como mulher as roupas que ela usa ajudam a disfarçar a evidente vestimenta que um assassino usa.


Uma curiosidade de Aveline que talvez você não saiba é que os desenvolvedores tiveram a ideia de fazer dela um interesse amoroso de Ratonhnhaké'ton, o Connor Kenway de Assassin’s Creed 3, no DLC A Tirania do Rei Washington, porém descartaram o plano após chegarem à conclusão de eu os personagens eram muito diferentes.


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Amostra 4


[row][column size="2/3"]Daniel Cross/Nikolai Orelov


[quote cite="Nikolai Orelov"]Meu pai queria essa vida, Anna não. Ele veio a esse país com um sonho e fez dele sua causa. Eu não sei se eu tenho força para servir a Ordem dos Assassinos como ele fez..[/quote]


Se Aveline de Grandpré é a principal cara da franquia Assassin’s Creed nos jogos Mobile, Nikolai Orelov é a principal cara de Assassin’s Creed em outras mídias, para ser mais exato na mídia Quadrinhos.


Daniel Cross é considerado a Amostra 4, e é a pessoa responsável por reviver as memórias de Nikolai Orelov, mas o próprio Cross já teve sua importância na série principal de jogos, já que ele era um Agente Adormecido dos Templários modernos dentro da Ordem Moderna dos Assassinos e foi um grande problema para Desmond na tentativa de conseguir de volta a Maçã do Eden, que esse último adquiriu.


[/column] [column size="1/3"]nikolai[/column] [/row]A história de Nikolai é contada nas HQs Assassin’s Creed – The Fall e Assassin’s Creed – The Chain, que foram lançadas em paralelo com Assassin’s Creed 3 e contam a história da relação de Nikolai com O Mestre da ordem dos Assassinos.


Nikolai de inicio entrou para ordem por desígnios de seu pai, que era extremamente devotado a ela, por isso no inicio ele não era exatamente o cara mais animado do mundo com os objetivos dela, até que diversas sequencias de acontecimento mudam sua mentalidade e ela passa a ser um dos melhores assassinos de sua era.


Na jornada de Nikolai, que se passa durante a revolução russa, ele faz amizade com Vladmir Lenin e seu caminho se cruza com pessoas como o cientista (louco) Tesla.


Dentre seus muitos feitos, o que mais se destaca é o assassinato do Csar Alexander III Alexandrovich Romanov, ou Alexandre “O Pacificador” como ficou conhecido, sei lá porque.


Nikolai participou de um dos mais importantes e mais legais eventos da história do mundo, a Revolução Russa, não me surpreenderia se um dia a Ubisoft decidir revisar essa história no mundo dos Games e invalidar essas HQs, ou apenas modificar a trama delas, talvez fazendo dele um personagem mais carismático.


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amostra 15Amostra 15


A amostra 15 era uma amostra feminina para experimentos da Abstergo Industries no Animus, que precedeu Clay Kaczmarek, Daniel Cross e Desmond Miles. Enfrentou obstáculos por estar grávida durante o confinamento, pois o Animus foi confundido pela presença do feto dentro dela, tentando ler memórias genéticas do pai e da mãe ao mesmo tempo.

Lucy Stillman ficou preocupada com a condição da amostra e aconselhou a Warren Vidic parar de expô-la ao Animus. Warren mencionou em um e-mail que algo havia acontecido com a amostra 15, embora não especificado claramente se ela morreu, nem é feita qualquer referência sobre o estado de sua gravidez.



Amostra 16Amostra 16


A amostra 16, também chamado de Clay Kaczmarek, foi, assim como a maioria das outras amostras, uma pessoa sequestrada pela Abstergo e forçada a usar o Animus. É a amostra predecessora de Desmond Miles e também um descendente de Ezio Auditore.

Sob ordens da Abstergo, a amostra 16 foi mantida dentro do Animus por períodos absolutamente grandes e perigosos. Isso o levou a ter uma forma avançada do efeito colateral que permitia a ele viajar no tempo sem usar o Animus. Por não conseguir controlar isso ele caiu na loucura e acabou cometendo suicídio.

Antes de se suicidar ele deixou algumas mensagens ocultas escritas com o seu sangue pelo laboratório, para Desmond decifra-las atráves de seu efeito colateral, Eagle Vision.



Amostra 0


É mais uma das amostras que são usadas para revelar as memórias através do Animus, ela é muito falada em Assassin’s Creed 4, aparentando ter grande importância para os templários da Abstergo, mas carece de informações completas, e acaba se tornando um mistério até então.


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