Os Melhores filmes de super-heróis de todos os tempos - parte 9



Ninguém esperava muita coisa vindo de um filme do Homem Formiga, mesmo sendo feito pela Marvel Studios, mas o que nós vimos no cinema foi muito bom humor, uma ótima apresentação dos DOIS Homens Formigas e ótimas sacadas sobre como usar um subgênero num filme de super-heróis, além de testemunhar como usar os poderes esquisitos de um herói que poderia ser patético de forma cool.


Tudo bem que falta um pouquinho de ritmo no primeiro e até um pouco do segundo ato, falta conflito e sobra piadas neles. O vilão também deixa um pouco a desejar, mas ele é só um vilão ruim entre os muitos vilões ruins da Marvel Studios.

Ainda assim, surpreendentemente, ou nem tanto, a Marvel Studios mais uma vez pegou um personagem que o grande público não conhecia tão bem quanto deveria e entregou um longa que é divertido e muito melhor do que muitos esperavam que ia ser, apesar de imperfeito, Homem Formiga é melhor que muitos outros filmes do estúdio e muitos outros filmes do gênero, sendo menos explosivo e menos grandiloquente.


O primeiro filme de super-heróis de 2016 era um do qual eu não esperava muito. Embora os trailers prometessem bastante, eu nunca fui um grande fã de Deadpool nos cinemas e muito menos esperava alguma coisa da Fox depois de Dias de um Futuro Esquecido e do Reboot de Quarteto Fantástico.

Entretanto o filme do Mercenário Falastrão me surpreendeu não só por ser um bom filme, mas por ser um grande acerto da Fox e de ser um indicio de que o estúdio pode ir pelo caminho certo a partir daqui.

A trama de Deadpool é ruim, os personagens são mal trabalhados e o roteiro é ordinário na maioria dos aspectos, assim como a direção de Tim Miller que tem poucos acertos, entretanto, o personagem principal é tão único e isso é tão bem explorado no longa que não tem como não ficarmos boquiabertos sobre até onde o filme vai em sua loucura, que começa nos créditos iniciais e não termina nem após os créditos finais.

Deadpool não é apenas um bom filme da Fox, mas talvez seja o seu melhor até agora, depois de X-Men: Primeira Classe.


Matthew Vaughn é o melhor diretor da franquia X-Men, facilmente superior a Bryan Singer e fez o filme mais bonito da saga com o seu X-Men: Primeira Classe.

Vaughn finalmente entendeu que precisava abrir mão do Wolverine para contar uma história realmente boa sobre os X-Mens e não podia ter escolhido melhor seus protagonistas nessa história, com Xavier e Magneto interpretados por ninguém menos que Michael Fassbender e James McAvoy. O Magneto de Fassbender, a propósito, rouba a cena do filme e tem alguns dos melhores momentos da franquia.

O vilão Sebastian Shaw vivido por Kevin Bacon, acredite, é extraordinário também e sim, estamos falando do Kevin Bacon. A única que fica meio de fora das muitas qualidades do filme é a Emma Frost completamente chata de January Jones.

X-Men: Primeira Classe é um filme sobre conceitos morais muito interessantes, sobre grandes atuações, sobre uma direção incrível e sobre, é claro, X-Mens como eles deveriam ser.


Uma das maiores dificuldades em se fazer uma sequência de um filme como Vingadores, é ter que superá-lo, que é uma tarefa quase impossível e que esse filme infelizmente não conseguiu concluir, mas por muito pouco, já que Vingadores: Era de Ultron tem ação de tirar o fôlego com uma excelência invejável em sua execução, grandes diálogos, boas piadas e momentos épicos de sobra para deixar o cinema empolgado.

Por outro lado, não dá para negar que o filme também tem personagens desnecessários, trama corrida, uma morte de personagem completamente arbitraria e que acaba sendo um desperdício e um desserviço para a Marvel Studios e uma inexplicável, idiota e chata subtrama sobre Thor e uma viagem paralela.

Anda assim, apesar de alguns defeitos irritantes quanto a decisões que Joss Whedon fez sobre a trama e sobre a forma de contá-la, Vingadores: Era de Ultron é um filme de ação exemplar, com uma mistura lotada de elementos conflitantes que milagrosamente funciona bem, apesar de todos os problemas, se você gosta tanto de filmes de heróis quanto eu, esse filme é uma daquelas obras imperdíveis do cinema pop.


Para quem sempre diz que a Marvel nunca vai ter o seu próprio Cavaleiro das Trevas, Capitão América 2: O Soldado Invernal é a prova de que as pessoas estão erradas. O filme pode não ter a seriedade e elegância do filme de Nolan, mas chega bem perto de tal e para ser sincero, o roteiro de O Soldado Invernal é até um pouco mais enxuto.

Claro, o Soldado Invernal em si não tem o mesmo carisma que o Coringa de Heath Ledger, mas é ainda assim um grande personagem, alias, quando você tem um bom vilão, as chances são de que o seu filme de herói seja na pior das hipóteses mediano (ok, não em Thor e em Lanterna Verde) aumentam e ter um grande vilão como o Bucky Barnes com seu braço de metal muda as coisas.


Claro que o filme não se resume ao Soldado Invernal, afinal, esse é só o segundo nome do título. O Capitão América do filme está menos simbólico que esteve em O Primeiro Vingador, mas está tão bom quanto deveria ser e como eu disse antes, é surpreendente para mim que não gostava do personagem antes, achá-lo tão bom nos cinemas.

Capitão América 2: O Soldado Invernal ainda consegue fazer um milagre dentre os filmes da Marvel da era pós Homem de Ferro e pós O Incrível Hulk, fazer a dosagem perfeita entre um filme solo e um filme linkado a outros filmes e a Os Vingadores, isso não é o suficiente para torná-lo bom é claro, mas a ação, trama e atuações todas combinam para criar o segundo melhor filme da Marvel e um dos melhores filmes de quadrinhos de todos os tempos.

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