Os Melhores filmes de super-heróis de todos os tempos - parte 5
Por falar em Bryan Singer, o Superman dele é um filme bem bobo, o diretor abandonou X-Men 3
para ir voar mais alto com seu herói favorito e acabou criando um
filme que é basicamente só isso, uma demonstração de ego de um diretor
que depois de X-Men 2, podia fazer o que quisesse e decidiu
fazer um filme sem qualquer propósito do Superman apenas porque queria
ter um filme do azulão em seu currículo.
Superman: O Retorno
não tem absolutamente nada que me faça querer assisti-lo novamente, a
trama não vai a lugar algum, o vilão tem um plano idiota e tudo é na
verdade bem idiota na história do longa, pra começar a ilha de
Kriptonita, mas ainda assim ele é inexplicavelmente bom.
Ao menos, o filme tem algumas cenas extraordinárias, como a do avião que é memorável até hoje e a da bala no olho do Super e o Lex Luthor
do filme, apesar de ser um idiota é interpretado pelo Kevin “Frank
Underwood” Spacey, que foi um grande laboratório para a criação da épica
House of Cards.
Mais um de Bryan Singer na sequencia. Embora eu tenha argumentado que Blade 1 começou tudo, X-Men um é para muitos o pioneiro da retomada dos filmes de Super-heróis e talvez seja verdade, já que Blade, apesar de ser um super-herói tem menos o arquétipo de um do que os X-Men.
Hoje em dia, X-Men 1
está desatualizado e bobo, eu aconselho não o assistir mais, visto que
nada de útil pode sair dele, mas para a época o filme foi bem
impactante e empolgante.
Entretanto, empolgante não significa que o filme foi um primor, o Magneto do filme tinha um plano imbecil, transformar as pessoas em geleca e Bryan Singer
começou um dos seus piores erros na franquia, planejar mal sua
história e desmerecer bons personagens para dar um foco maior no Wolverine.
Ainda assim, há um tom de épico e de game-changer em X-Men que faz dele um filme memorável.
Guillermo Del Toro abandonou a direção de Blade Trinity para dirigir Hellboy e essa foi a decisão mais acertada de sua carreira, porque o primeiro Hellboy é um filme sensacional ainda que pequeno e acanhado.
A
história do menino demônio que sai de um portal criado por pesquisas
nazistas é uma das melhores adaptações de quadrinhos que existem em
termos de manter o espírito do que é ler uma HQ, a mistura de usos de
CGI e maquiagem também é interessantíssimo, eu não sou desses que
reclama do excesso de CGI em filmes, mas a forma moderada que Del Toro
usou aqui funcionou e muito bem, especialmente porque Del Toro não tinha dinheiro o suficiente para fazer CGI bem feito se quisesse tentar.
Além disso, Hellboy serviu para descobrir o talento único de Doug Jones,
que faz os movimentos de Abe Sapiens, e que é hoje basicamente o Andy
Serkis da captura de movimentos só que para personagens hyper
maquiados.
Eu ainda não consigo entender todo o ódio que algumas pessoas tem por Homem de Ferro 2, é verdade que a Marvel estava mais preocupada em montar uma prequel para Os Vingadores do que realmente fazer um filme do Homem de Ferro, mas honestamente, ainda é um bom filme.
Homem de Ferro 2
tem diversos problemas, mas eles ficam atrás das qualidades que o
filme possui, como a atuação de Mickey Rourke, Scarlett Johansson, o
Maquina de Combate, a Scarlett Johanson, o personagem de Sam Rockwell e
é claro Tony Stark, além da Scarlett Johanson que eu acho que ainda
não mencionei.
Além
disso, a cena da armadura na mala e da corrida é fantástica, mostrar
aquela cena no trailer foi uma jogada de mestre na verdade, não há como
não ficar empolgado só de ver aquilo.
Uma pena que Homem de Ferro 2 tenha muitos defeitos que diluem todas as suas qualidades, mas que ele ainda é um filme muito melhor que Homem de Ferro 3, ah isso é verdade.
Assim como Homem de Ferro 2, Wolverine Imortal
é um filme bom, mas que por alguns defeitos acaba ficando dentro da
média de filmes medíocres de heróis. Ao menos nesse longa, que é
facilmente o mais violento de todos os X-Men, Wolverine parece realmente um animal (ainda que domesticado) como nos quadrinhos.
O filme ainda conta com uma outra boa personagem, a protegida de Wolverine da vez que é a Yukio, que é interpretada pela ótima Rila Fukushima e tem uma grande química com Hugh Jackman, faz falta não vê-la em X-Men: Dias de um futuro Esquecido.
Como eu disse em minha crítica ao filme tempos atrás, Wolverine sofre de uma falta de qualidade visual especialmente por culpa da direção, já que James Mangold
parece estar automático, por outro lado, é um filme em que realmente
Wolverine sofre consequências dos eventos da história e isso é mais do
que os filmes de Bryan Singer parecem conseguir, incluindo aí o X-Men: Dias de um futuro Esquecido que praticamente ignora a existência desse Wolverine.