Os Melhores filmes de super-heróis de todos os tempos - parte 2

 
A Liga Extraordinária é uma pequena pérola que deu errado, a ideia era fantástica, muito boa mesmo, trazer os “personagens de Alan Moore”, a mistura de personagens da literatura clássica fazendo uma espécie de “Os Vingadores” literário que é ainda melhor que Os Vingadores em si.

A ideia dos quadrinhos é fantástica e a do filme também, mas tudo deu muito errado, a história é ruim, a interpretação da história é péssima e tudo está diluído em uma colisão de universos que não faz o menor sentido.

A estilização exagerada também está terrível, não porque não combine com a ideia, mas porque não está nada orgânica. A Liga Extraordinária é uma enorme decepção, pois era uma ideia e tanto para um filme, eu gostaria de ver um remake disso ou quem sabe uma série, funcionaria bem em uma série.

A coisa mais irritante do pessoal que acha que entende como se fazer um filme de quadrinhos é dizer que um filme não é bom (ou não será bom, para os profetas de plantão) porque o filme não é violento, não é +18 e tudo mais, como se isso fosse sinônimo de qualidade, eu até digo o contrário, sabendo como a indústria funciona quando eu vejo um filme +18 desse porte eu logo desconfio.

O maior exemplo de que um filme desses tem tudo para dar errado é O Justiceiro: Zona de Guerra, o filme é simplesmente ridículo, cheio de violência forçada, uma história patética, atuações terríveis e um visual extremamente pobre.

Uma tentativa que não podia ser mais falha de trazer o anti-herói mais violento da Marvel para os cinemas, mas assim como Motoqueiro Fantasma, o herói da camisa de caveira já voltou para o estúdio mãe e vamos ver o que é feito com o personagem agora, por enquanto, vamos só esquecer O Justiceiro: Zona de Guerra.


Acredito que a pior desgraça que pode acontecer em um filme de super-heróis é ter o Ryan Reynolds no elenco, foi com Blade 3 – Trinity e foi com Lanterna Verde, ambos ocupam parte dos nossos últimos lugares e assim é também com Xmen: Origins – Wolverine, onde Reynolds consegue transformar um personagem que eu já não gosto (eu sei que muita gente gosta, mas eu não), o Deadpool, em algo extremamente desprezível.

Mas se fosse só a incompetência de Ryan Reynolds em sua única profissão, o filme estaria razoável, entretanto, tudo em Wolverine é ruim, alias, o filme é tão ruim, tão ruim que a Fox desconsidera ele da franquia principal, embora eles tenham feito X-Men Dias de um futuro Esquecido para em partes corrigir alguns erros da franquia, como X-Men 3 de Brett Ratner (do qual falaremos daqui a pouco), ela nem se dá ao trabalho de corrigir Wolverine, afinal, é melhor mesmo fingir que esse filme nem aconteceu.

Se tem ao menos uma coisa boa em Wolverine é… não, não tem nada de bom, deixa pra lá.


A nova versão do Quarteto Fantástico que a Fox fez conseguiu algo que muitos julgavam impossível… ser pior que a versão anterior do filme. Dessa vez o filme tem um bom elenco, mas os elogios ficam por aí mesmo.


A trama não faz muito sentido, o roteiro é mal estruturado e mal escrito e o vilão simplesmente não tem razão de existir. Certamente esse é um dos piores filmes que a Fox fez com personagens da Marvel e ela vai pagar por isso com um prejuízo que pode chegar a 60 milhões de dólares.

Agora a boa notícia seria que depois de 3 tentativas fracassadas de trazer o Quarteto Fantástico para as telonas, ela simplesmente desistiria dos personagens e os devolveria para a Marvel Studios que certamente faria um trabalho melhor, infelizmente não é o caso ainda, já que pelo menos até agosto de 2015 ela declarou que não vai desistir dos personagens.


 Ahhhhhh Ben Affleck, o novo Batman e um dos piores atores da história. Affleck é um cara simpático e até carismático, um ótimo escritor, mas atua como uma pedra, entretanto, ele não é o único culpado pelo filme do Demolidor ser ruim como é, o filme não faz o menor sentido desde o inicio até o fim.

O Demolidor do filme é um assassino, a Elektra do filme simplesmente chuta um cego na rua porque ela obviamente sabia que ele era mestre do Kung-Fu e depois de 15 minutos com ele os dois já estão trocando beijos, há erros de continuidade por todos os lados e nada, absolutamente nada em Demolidor faz o menor sentido lógico, especialmente a direção que não faz ideia de que ângulos usar e preferiu fazer closes em zoom forçado na cara de idiota de Affleck todo o tempo, algo que Quentin Tarantino usa de brincadeira em seu Kill Bill com o Pai Mei, é usado todo o tempo aqui, mas se levando muito a sério.


Entretanto, Demolidor já saiu dos filmes péssimos e entra na lista de filmes ruins, porque existe ao menos alguma diversão no filme, não é muita, mas tem alguma, o longa também apresentou um ótimo personagem, o Bullseye do filme é estiloso e é tão bom quanto o dos quadrinhos, mas é claro, sem a roupa pavorosa.

Demolidor voltou para a Marvel Studios e vai ser o protagonista de um série da Netflix em 2015, que promete ser muito boa.


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