O Cavaleiro de Rubi - David Eddings | Crítica
A editora Aleph, já consagrada por publicar livros de ficção científica, escolheu a Trilogia Elenium, do escritor David Eddings, para começar a lançar obras de fantasia. E acertou em cheio. Depois de O Trono de Diamante, primeiro dos três livros que contam a história do cavaleiro Sparhawk e sua saga para encontrar a cura para sua rainha Ehlena, chega a ótima continuação O Cavaleiro de Rubi.
Sparhawk continua atrás da cura para a rainha, e agora parte em busca de uma pedra preciosa que poderá trazer a tão esperada salvação. O autor utiliza as quase 400 páginas para de fato contar a história sem gastar tempo demais com elementos que atrasam a trama, facilitando a iniciação de novos leitores do gênero além de prender a atenção dos já viciados em fantasia.
Eddings utiliza este segundo volume para falar mais do mundo que criou, além de caprichar e utilizar muito bem mapas ao longo do livro. Trata-se de uma obra que apesar de parecer tradicional, possui atrativos um tanto quanto incomuns, como um herói nada convencional, ranzinza e cheio de defeitos. Repleto de aventuras, reviravoltas e combates, além de um protagonista memorável, a trilogia Elenium é um ótimo exemplo de como uma trama simples, mas muito bem executada, pode dar certo.
Resta agora esperar o último volume da trilogia, A Rosa de Safira (tradução livre), já publicado em inglês mas que ainda será lançado no Brasil. É mais uma ótima saga que chega em português e que merece ser devorada!
Confira a sinopse de O Cavaleiro de Rubi, da editora Aleph:
Continuando as aventuras iniciadas em O trono de diamante, David Eddings mergulha o leitor no rico e surpreendentemente universo de Elenia, onde o mal-humorado e controverso Sir Sparhawk continua sua corrida contra o tempo atrás do artefato que irá salvar sua rainha. Enquanto Sparhawk segue numa épica jornada com seus amigos, forças ancestrais desse e de outro mundo seguem tramando contra o Campeão da Rainha e seus aliados. O cerco em torno dos heróis vai se fechando cada vez mais, e a rainha pode não ser a única a precisar de salvação.