Final Fantasy 15 – Primeiras Impressões!
A Square-Enix lançou hoje para Xbox One e Playstation 4 o segundo demo jogável aberto para o público, na verdade, o primeiro para o console da Microsoft. Como eu particularmente não tive a oportunidade de experimentar esse jogo em nenhum evento e nem joguei a demo anterior, esse é meu primeiro contato com a nova entrada na franquia que há um tempo atrás eu amei.
Depois de pular qualquer coisa com o numeral 13 após jogar esses por algumas horas e não se empolgar muito as versões onlines numeradas da franquia. Voltar ao adorável estilo que é dividido por jogos brilhantes como Final Fantasy 9, 8 e 7 soa nostálgico e ao mesmo tempo esquisito.
Eu não sei se o problema é que a Square-Enix realmente perdeu totalmente a mão em termos de criar videogames e se comunicar com o público, mas esse demo de FF15 é simplesmente ultrapassar todas as fronteiras da high-fantasy onde a série geralmente fica e entrar no mundo da silly-fantasy. Eu sei que esse demo não deve refletir o tom do jogo, mas ele dá uma primeira péssima impressão a quem quer que seja, nos colocando sob o controle de um Noctis criança que luta usando fogos de artifício, espadas e martelos de brinquedo (idêntico ao do Chapolin) contra os vilões de Kingdom Hearts.
Como se não pudesse ficar pior, a demo ainda oferece um sistema de caça a “coisas brilhantes” no melhor estilo Sonic, que eu não sei como se encaixa na ideia principal do game. Há também durante a demo algumas opções de mudar o seu personagem e transformá-lo em um monstro, as versões FF de um búfalo, de uma girafa e um jacaré e também as opções de mudar o clima e a velocidade do tempo, tudo com placas pressionáveis no chão.
Depois de pular qualquer coisa com o numeral 13 após jogar esses por algumas horas e não se empolgar muito as versões onlines numeradas da franquia. Voltar ao adorável estilo que é dividido por jogos brilhantes como Final Fantasy 9, 8 e 7 soa nostálgico e ao mesmo tempo esquisito.
Eu não sei se o problema é que a Square-Enix realmente perdeu totalmente a mão em termos de criar videogames e se comunicar com o público, mas esse demo de FF15 é simplesmente ultrapassar todas as fronteiras da high-fantasy onde a série geralmente fica e entrar no mundo da silly-fantasy. Eu sei que esse demo não deve refletir o tom do jogo, mas ele dá uma primeira péssima impressão a quem quer que seja, nos colocando sob o controle de um Noctis criança que luta usando fogos de artifício, espadas e martelos de brinquedo (idêntico ao do Chapolin) contra os vilões de Kingdom Hearts.
Como se não pudesse ficar pior, a demo ainda oferece um sistema de caça a “coisas brilhantes” no melhor estilo Sonic, que eu não sei como se encaixa na ideia principal do game. Há também durante a demo algumas opções de mudar o seu personagem e transformá-lo em um monstro, as versões FF de um búfalo, de uma girafa e um jacaré e também as opções de mudar o clima e a velocidade do tempo, tudo com placas pressionáveis no chão.
Eu não sei até onde o jogo vai chegar com essas mecânicas, mas eu espero que seja em lugar nenhum e que elas estejam na demo simplesmente para você poder observar como diferentes coisas e climas funcionam e como o tempo funciona no game principal, pois qualquer coisa além disso é realmente passar da conta... de qualquer conta, já que tudo parece mais cheats baratos do que uma mecânica funcional e com o objetivo.
Levando em conta apenas o que eu imagino que seja realmente parte do jogo final e não apenas a pior forma de uma demo mostrar o que o game pode te oferecer, temos os cinco minutos finais da demonstração, onde o Noctis criança e sua comunicação a base de gemidos dão lugar ao Noctis adulto e super-cool que conhecemos dos trailers numa batalha contra um inimigo chamado “Gigante de Ferro” ou algo assim.
A batalha não é necessariamente simples, para uma demo ela tem um grau de dificuldade até elevado, embora o seu HP pareça não descer até certo ponto. No game de verdade uma batalha como essa pode ser perigosa, isso pensando que no jogo você não será impedido de perder.
O gameplay lembra, apenas de longe, Dark Souls, ja que se baseia em ataques diferenciados por armas e magias equipadas, e ambas são escolhidas no meio da batalha usando os 4 direcionais. Cada arma permite um tipo de combo e cada uma parece ter seu próprio stats, num primeiro momento podemos notar claramente que dano e velocidade variam de arma para arma. O equivalente a “Marreta Biônica” do Noctis adulto é simplesmente a “Espada Larga” que é mais pesada, porém causa mais dano, a espada comum causa menos dano, mas tem uma cadencia melhor e executa combos mais fluídos. Ao mesmo tempo que você também tem um botão para rolar, esquivar e defender, mas nesse caso é tudo no mesmo botão.
Entretanto, se muitos reclamam dos controles de Dark Souls serem pesados demais, o que na verdade me agrada pois deixa o jogo menos frenético e mais estratégico, os controles de FF15 são o exato oposto, os controles são tão leves e sensíveis que ultrapassam o frenético e quase chegam ao incontrolável. Não apenas porque qualquer toque para frente você dá um passo rápido demais, parece que cada toque para frente você dá uns 10 passos e isso ainda é de alguma forma variável, pois muitas vezes o controle parece estar com lag e responde com atraso. Se houver algum tipo de controle de sensibilidade nos menus finais isso talvez essa bagunça possa ser resolvida.
As batalhas na demo (ou A batalha?) são deveras simples, você tem opções de travar alvos, um único botão para ataque e um botão para rolamento, defesa e esquiva, mas não mais do que isso. Exceto se você contar o botão de teleporte, que nada mais e do que uma espécie de dash na direção em que você está olhando, pois Noctis joga sua espada para frente em linha reta e surge exatamente onde a espada parou. Não é um sistema complexo, embora o cenário permita você teleportar para lugares específicos se quiser, o que sinceramente parece inútil. Para controlar o uso dessa habilidade há uma espécie de barra de stamina, mas para ser honesto usar o teleporte tem pouco objetivo além de ser cool. Na demo pelo menos, ele serve para chegar mais rápido no inimigo ou se distanciar dele, nada além, mas visualmente é bem legal. Talvez possamos esperar um uso melhor para essa mecânica no jogo final.
Por falar em visual, o jogo parece tão bonito quanto ele parecia quando foi anunciado em 2006, o que nos faz pensar que ou finalmente atingimos a qualidade gráfica que nos era prometida nos trailers falsos de 10 anos atrás (o que é uma ideia bem triste) ou a Square-Enix realmente é a melhor empresa nesse sentido, no sentido visual, em gráficos, na direção de arte bizarra, mas estranhamente consistente e tudo relacionado, isso ela faz realmente muito bem.
Uma das coisas que vale ressaltar é que além dos gráficos incríveis, a trilha sonora apesar de não usada com toda sua potência, é bem bonita e já mostra que mais uma vez podemos ter outro clássico nesse sentido, como muitos FF anteriores cujo som que acompanha a trama é tão ou mais belo do que o restante do game.
Sinceramente eu quase esqueci tudo o que me fascinava nessa franquia, por outro lado eu ainda não consegui esquecer o quão terrível foi Final Fantasy 13 e todas as suas fracassadas sequencias tentando consertar o que estava irreparavelmente quebrado. Mas ao menos esse jogo parece que me fará esquecer o quão ruim o último game principal foi, mas será que vai ser o suficiente para me fazer lembrar o quão bom os antigos eram? Pelo que a demo mostra a minha resposta seria não, mas eu estou esperançoso que algo muito interessante esteja por vir.
Só para lembrar, como foi anunciado ontem, a data de lançamento do jogo é 30 de Setembro, então não falta muito até vermos a versão final e sabermos o verdadeiro potencial do game.
