As Fontes do Paraíso - Arthur C. Clarke | Crítica
Que Arthur C.Clarke é um autor visionário, todos que o conhecem já sabem. Mas saber que boa parte das teorias sobre satélites que foram utilizadas para criação de novas tecnologias reais saíram de ideias do autor de ficção científica foi uma nobre surpresa. E o mais recente lançamento do autor no Brasil, As Fontes do Paraíso, explora esta veia mais científica e menos ficção do autor.
Vencedor dos prêmios literários Hugo e Nebula, As Fontes do Paraíso foi escrito em no final da década de 70 e trata da construção de um elevador espacial que levaria os habitantes da Terra ao espaço. O mais curioso é saber que a tal teoria do elevador realmente existe, tendo sido imaginada por um cientista de foguetes russo e utilizada com maestria por Clarke. Nessa ideia nada convencional, ele propôs um sistema onde um cabo interligado permitiria elevar cargas e coloca-las em órbita em torno sem a necessidade de foguetes. Genial!
A trama do livro acontece no século 22, onde o protagonista Dr. Vannevar Morgan, famoso engenheiro, imagina construir o tal elevador espacial. O problema é que o único lugar possível para tal construção na Terra fica em uma montanha sagrada para uma religião budista. Em paralelo, vemos que a ideia de Vannevar não foi pioneira, pois há muito tempo um rei local também "comprou uma briga" quando quis montar um palácio neste mesmo local, criando as tais “Fontes do Paraíso”, jatos de água impensáveis.
Misturado a tudo isso aparece uma nave alienígena de muito longe que parece estar apenas de passagem mas pode mudar a forma como a humanidade enxerga o espaço.
As Fontes do Paraíso é um livro extremamente atual. Primeiro porque tal tecnologia ainda não existe, mas é atingível. Segundo, porque como toda boa ficção científica, a tecnologia é apenas pano de fundo para problemas e situações puramente humanas. As teorias de Clarke ao desenvolvimento dos satélites traz ainda mais credibilidade à ideia do elevador espacial, criando uma trama contemporânea e repleta de reviravoltas. Como todos os livros do autor, a leitura de As Fontes do Paraíso é indispensável para fãs do gênero!
Confira a sinopse de As Fontes do Paraíso, da editora Aleph:
Há dois séculos, Kalidasa desafiou sua família e sua religião para empreender uma verdadeira maravilha arquitetônica: a construção de um suntuoso palácio no topo de uma montanha, que o alçaria aos céus e o igualaria aos deuses. Duzentos anos depois, o ambicioso engenheiro Vannevar Morgan, que já unira dois continentes com a Ponte Gibraltar, se propõe a construir uma nova ponte, desta vez ligando a Terra ao espaço sideral. O que ele não imagina, porém, é que em seu caminho está um monastério budista, localizado sobre a única montanha na qual seu projeto poderia ser construído. Em paralelo, a humanidade detecta um estranho sinal de rádio, de origem não humana. Pela primeira vez na história, o planeta Terra é contatado por uma raça alienígena que, ao que tudo indica, está cada vez mais próxima.
Vencedor dos prêmios literários Hugo e Nebula, As Fontes do Paraíso foi escrito em no final da década de 70 e trata da construção de um elevador espacial que levaria os habitantes da Terra ao espaço. O mais curioso é saber que a tal teoria do elevador realmente existe, tendo sido imaginada por um cientista de foguetes russo e utilizada com maestria por Clarke. Nessa ideia nada convencional, ele propôs um sistema onde um cabo interligado permitiria elevar cargas e coloca-las em órbita em torno sem a necessidade de foguetes. Genial!
A trama do livro acontece no século 22, onde o protagonista Dr. Vannevar Morgan, famoso engenheiro, imagina construir o tal elevador espacial. O problema é que o único lugar possível para tal construção na Terra fica em uma montanha sagrada para uma religião budista. Em paralelo, vemos que a ideia de Vannevar não foi pioneira, pois há muito tempo um rei local também "comprou uma briga" quando quis montar um palácio neste mesmo local, criando as tais “Fontes do Paraíso”, jatos de água impensáveis.
Misturado a tudo isso aparece uma nave alienígena de muito longe que parece estar apenas de passagem mas pode mudar a forma como a humanidade enxerga o espaço.
As Fontes do Paraíso é um livro extremamente atual. Primeiro porque tal tecnologia ainda não existe, mas é atingível. Segundo, porque como toda boa ficção científica, a tecnologia é apenas pano de fundo para problemas e situações puramente humanas. As teorias de Clarke ao desenvolvimento dos satélites traz ainda mais credibilidade à ideia do elevador espacial, criando uma trama contemporânea e repleta de reviravoltas. Como todos os livros do autor, a leitura de As Fontes do Paraíso é indispensável para fãs do gênero!
Confira a sinopse de As Fontes do Paraíso, da editora Aleph:
Há dois séculos, Kalidasa desafiou sua família e sua religião para empreender uma verdadeira maravilha arquitetônica: a construção de um suntuoso palácio no topo de uma montanha, que o alçaria aos céus e o igualaria aos deuses. Duzentos anos depois, o ambicioso engenheiro Vannevar Morgan, que já unira dois continentes com a Ponte Gibraltar, se propõe a construir uma nova ponte, desta vez ligando a Terra ao espaço sideral. O que ele não imagina, porém, é que em seu caminho está um monastério budista, localizado sobre a única montanha na qual seu projeto poderia ser construído. Em paralelo, a humanidade detecta um estranho sinal de rádio, de origem não humana. Pela primeira vez na história, o planeta Terra é contatado por uma raça alienígena que, ao que tudo indica, está cada vez mais próxima.
