Eu, Robô - Isaac Asimov | Crítica
Como é bom falar de literatura de ficção científica! E melhor ainda é saber a dimensão que ela está tomando nas prateleiras de lojas e de leitores do Brasil. Continuando a épica jornada de publicar a obra do maior expoente da literatura de ficção científica do século XX, Isaac Asimov, a editora Aleph lançou recentemente o clássico Eu, Robô.
Diferentemente do filme um tanto controverso de Will Smith lançado há alguns anos, que adapta apenas parte de um dos contos (sim, contos!), o livro Eu, Robô é composto por nove contos em épocas, lugares e situações completamente diferentes, mas que possuem um fio condutor, que são os depoimentos de uma importante personagem no universo criado pelo autor. Em cada novo conto vamos conhecendo um pouco mais de como os robôs se tornaram parte vital do desenvolvimento humano no universo, além de conhecer aplicações e problemas com as famosas três leis da robótica de Asimov.
A frase da roboticista (sim, é uma ciência) Susan Calvin, presente em todo o livro, resume o tom geral da obra: "Houve um tempo em que o homem enfrentou o universo sozinho e sem amigos. Agora ele tem criaturas para ajuda-lo; criaturas mais fortes que ele próprio, mais fiéis, mais úteis e totalmente devotadas a ele. A humanidade não está mais sozinha. [...] Os robôs são uma espécie melhor e mais perfeita que a nossa."

O capricho na edição do livro continua sendo ponto presente e já reflete o cuidado com que a editora Aleph trata as obras e os fãs. A linda capa ao melhor estilo Steampunk já chama a atenção, e além disso o papel utilizado é de primeira qualidade, a tradução é impecável e o interlúdio entre cada conto é com uma bela página preta que já nomeia o próximo texto a ser lido. São detalhes para muitos leitores mas que para quem deseja colecionar e guardar a obra do autor, fazem toda a diferença.
Funcionando como um aperitivo (mas que vale como um prato principal) da obra fantástica de Asimov, Eu, Robô utiliza muito bem os nove contos em suas 320 páginas para contar histórias que, embora estejam ambientadas em um universo cheio de robôs inteligentes, nos fazem refletir sobre problemas puramente humanos.
Confira a sinopse de Eu, Robô, da editora Aleph:
Sensíveis, divertidos e instigantes, os contos de Eu, robô são um marco na história da ficção científica, seja pela introdução das célebres Leis da Robótica, pelos personagens inesquecíveis ou por seu olhar completamente novo a respeito das máquinas. Vivam eles na Terra ou no espaço sideral; sejam domésticos ou especializados, submissos ou rebeldes, meramente mecânicos ou humanizados, os robôs de Asimov conquistaram a cabeça e a alma de gerações de escritores, cineastas e cientistas, sendo até hoje fonte de inspiração de tudo o que lemos e assistimos sobre essas criaturas mecânicas.
Verdadeiro marco na história da ficção científica, Eu, robô reúne os primeiros textos de Isaac Asimov sobre robôs, publicados entre 1940 e 1950. São nove contos que relatam a evolução dos autômatos através do tempo, e que contêm em suas páginas, pela primeira vez, as célebres Três Leis da Robótica: os princípios que regem o comportamento dos robôs e que mudaram definitivamente a percepção que se tem sobre eles na literatura e na própria ciência.
Diferentemente do filme um tanto controverso de Will Smith lançado há alguns anos, que adapta apenas parte de um dos contos (sim, contos!), o livro Eu, Robô é composto por nove contos em épocas, lugares e situações completamente diferentes, mas que possuem um fio condutor, que são os depoimentos de uma importante personagem no universo criado pelo autor. Em cada novo conto vamos conhecendo um pouco mais de como os robôs se tornaram parte vital do desenvolvimento humano no universo, além de conhecer aplicações e problemas com as famosas três leis da robótica de Asimov.
A frase da roboticista (sim, é uma ciência) Susan Calvin, presente em todo o livro, resume o tom geral da obra: "Houve um tempo em que o homem enfrentou o universo sozinho e sem amigos. Agora ele tem criaturas para ajuda-lo; criaturas mais fortes que ele próprio, mais fiéis, mais úteis e totalmente devotadas a ele. A humanidade não está mais sozinha. [...] Os robôs são uma espécie melhor e mais perfeita que a nossa."
O capricho na edição do livro continua sendo ponto presente e já reflete o cuidado com que a editora Aleph trata as obras e os fãs. A linda capa ao melhor estilo Steampunk já chama a atenção, e além disso o papel utilizado é de primeira qualidade, a tradução é impecável e o interlúdio entre cada conto é com uma bela página preta que já nomeia o próximo texto a ser lido. São detalhes para muitos leitores mas que para quem deseja colecionar e guardar a obra do autor, fazem toda a diferença.
Funcionando como um aperitivo (mas que vale como um prato principal) da obra fantástica de Asimov, Eu, Robô utiliza muito bem os nove contos em suas 320 páginas para contar histórias que, embora estejam ambientadas em um universo cheio de robôs inteligentes, nos fazem refletir sobre problemas puramente humanos.
Confira a sinopse de Eu, Robô, da editora Aleph:
Sensíveis, divertidos e instigantes, os contos de Eu, robô são um marco na história da ficção científica, seja pela introdução das célebres Leis da Robótica, pelos personagens inesquecíveis ou por seu olhar completamente novo a respeito das máquinas. Vivam eles na Terra ou no espaço sideral; sejam domésticos ou especializados, submissos ou rebeldes, meramente mecânicos ou humanizados, os robôs de Asimov conquistaram a cabeça e a alma de gerações de escritores, cineastas e cientistas, sendo até hoje fonte de inspiração de tudo o que lemos e assistimos sobre essas criaturas mecânicas.
Verdadeiro marco na história da ficção científica, Eu, robô reúne os primeiros textos de Isaac Asimov sobre robôs, publicados entre 1940 e 1950. São nove contos que relatam a evolução dos autômatos através do tempo, e que contêm em suas páginas, pela primeira vez, as célebres Três Leis da Robótica: os princípios que regem o comportamento dos robôs e que mudaram definitivamente a percepção que se tem sobre eles na literatura e na própria ciência.