Panteão - Sam Bourne | Crítica

O gênero de literatura policial e suspense sempre foi repleto de autores e histórias clássicas. Nos tempos atuais, boa parte da fama de autores e histórias se virou para o gênero de fantasia. Entretanto, vários bons thrillers continuam prendendo leitores ao redor do mundo. Entre eles,  Panteão, do já consagrado Sam Bourne, se destaca.

Apresentando uma história entre as décadas de 30 e 40 e explorando relações com os momentos que antecederam a segunda guerra mundial, Bourne nos apresenta o protagonista James Zennor, acadêmico de Oxford e que após chegar em casa em uma manhã, descobre que sua esposa e seu filho não estão mais lá. Ele encontra um bilhete de despedida, mas desconfia que há algo de errado e parte para uma frenética investigação em busca da verdade, atravessando o Oceano Atlântico e indo até Yale.

Ao melhor estilo Dan Brown, o autor acelera e freia a história como bem quer, introduzindo novos elementos aos poucos e mantendo o suspense até o fim.

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Sam Bourne já desponta como um ícone contemporâneo de livros de suspense, mesclando com uma qualidade ímpar informações históricas – fruto de uma longa e bem feita pesquisa – com diálogos e um clímax digno dos melhores autores do gênero. Leitura recomendada para aqueles que adoram se prender a uma boa trama de mistério onde uma nova informação pode mudar totalmente o rumo da investigação.

Confira a sinopse de Panteão:

Enquanto a Europa é devastada pela guerra e os Estados Unidos hesitam em se unir à luta contra o nazismo, James Zennor retorna para sua casa, em Oxford, depois de seu treino matinal de remo e descobre que sua esposa desapareceu com o filho, deixando apenas um bilhete dizendo que o ama. Ele logo inicia uma busca incansável, uma jornada que o leva da Inglaterra a clubes e sociedades secretas de Yale. Aos poucos, ele descobre que o sumiço de sua família pode estar relacionado a uma terrível conspiração, capaz de fazer seu país sucumbir a Hitler de uma vez por todas.
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