Os 10 melhores jogos de 2014
Podemos dizer que 2014 foi o primeiro ano dos consoles de nova geração, depois de alguns lançamentos inicias no final de 2013, finalmente pudemos testemunhar alguns novos jogos realmente interessante que finalmente usavam as novidades técnicas do Playstation 4 e do Xbox One, e pelo menos dois jogos dessa lista são exclusivos para cada console, de fato a lista está tão diversificada esse ano que há também um jogo exclusivo de PC e até, pasmem, um jogo exclusivo do Wii U.
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Será que seu jogo favorito está entre os 10 da nossa lista? Deixe nos comentários o que você achou das nossas escolhas e é claro, deixe sua própria lista nos comentários, nós adoraríamos ver a sua opinião e saber quais os games que mais agradaram vocês esse ano.
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Vale mencionar que nós temos uma regrinha para esse top 10, é que como acabamos de trocar de geração, não vale remakes de jogos anteriores, porque sinceramente não queríamos ter The Last of Us e GTA V em primeiro e segundo lugar mais uma vez, então, só vale jogos novos.
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Mas chega de papo e vamos ao que interessa:
Os 10 Melhores Jogos de 2014
O décimo lugar da nossa lista segue o legado da Telltale Games de fazer pelo menos um grande jogo por ano, depois de ter arrancando prêmios de até onde não podia mais com o game de The Walking Dead, esse ano foi a vez de conquistar a crítica com o game baseado nas sensacionais HQs da série Fábulas de Bill Willingham.
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Apesar de pessoalmente eu ter sentido falta de alguns dos melhores personagens das HQs, especialmente a melhor da série, Frau Totenkinder. A história em si é fantástica e as escolhas que fazemos de fato influenciam o andamento dela, especialmente no final, onde somos julgados por tudo que fizemos durante os capítulos.
Uma pena, porém que os problemas comuns dos games da Telltale Games ainda persistam, como bugs constantes e quedas de frame-rate recorrentes, que atrapalham um pouco a imersão nessa obra interessantíssima.
Com provavelmente a melhor trilha sonora do ano, esse é o primeiro dos muitos grandes RPGs de 2014, exclusivo de Playstation 4 e PC, Transistor tem um visual maravilhosamente bonito e o estilo próprio da produtora Supergiant, mesma produtora do premiadíssimo jogo indie, Bastion.
Além de toda a beleza visual e sonora, Transistor ainda tem um interessante modo de combate tático que te premia e recompensa por pensar além do que será seu próximo passo, uma pena que você não tenha controle sobre a câmera do jogo, que dificulta um pouco o combate.
Mas enfim, talvez Transistor não seja o jogo para fazer alguém comprar um Playstation 4, mas se você já tem o console, você não pode deixar esse game passar e faça um favor a si mesmo, escute a brilhante trilha sonora do jogo, antes, durante e depois de jogá-lo.
A ideia do futuro bélico da Sledgehammer é especialmente engajadora, a direção de arte de Call of Duty: Advanced Warfare criou um futuro distante, mas ainda reconhecível, não há armas que atiram plasma ou gosmas explosivas ou coisas do tipo, a principal proposta desse game era mostrar o futuro da guerra e o resultado é uma realística, histérica e brutal modernidade e o melhor, tudo isso é encabeçado na história por ninguém menos que Kevin Spacey.
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A campanha do game assim como em todo jogo da série é insanamente épica e cheia de momentos pra dar inveja a Michael Bay, somado a isso as missões principais perderam um pouco da linearidade tão criticada da franquia, o que acredito ser um belo passo na direção certa.
Por outro lado, eu que não sou fã do multiplayer de Call of Duty, apesar de ter gostado do jogo, continuei não gostando do multiplayer, então se você não é fã desse aspecto, talvez não valha a pena dar uma chance ao jogo, mas se você for esse jogo é perfeito pra você.
Está cada vez mais difícil ver jogos da Nintendo nas listas de melhores o ano, nunca temos mais de um ou dois da empresa e nesse caso na nossa lista temos apenas um, mas foi um dos mais falados e mais bem recebidos jogos da Nintendo dos últimos anos, gerou infinitos memes na internet e conseguiu trazer novos elementos para uma franquia de mais de 20 anos.
O jogo ainda tem uma trilha sonora sensacional que só fica atrás em nível de beleza do visual incrível do jogo, com pistas brilhantes e bem pensadas, praticamente todo cenário em Mario Kart 8 é de encher os olhos.
Se o jogo tem contras, talvez o principal seja o fato de que o modo multiplayer tenha um bocado de problemas e que hoje em dia está quase que completamente abandonado, mas o jogo tem outro problema? Bem, o melhor jogo da Nintendo do ano (junto com Smash Bros) é o 8° jogo de uma franquia...
Far Cry 4 é o meu jogo atual, eu estava muito ocupado jogando e re-jogando o primeiro lugar dessa lista e por isso peguei a aventura de Ajay um pouco atrasado, apesar de não ter terminado o jogo ainda, joguei uma quantidade considerável de horas para afirmar que o game é incrível.
Kyrat é um cenário fantástico para a franquia e tenho que dizer que Pagan Min é um vilão excepcional, de certa forma a atitude dele me parece uma versão mais pop do que a mídia faz parecer de um certo ditador que não gosta de filmes sobre Entrevistas com sua pessoa.
O visual do jogo na nova geração está espetacular, e muitos dos sistemas e mecânicas dele em relação ao próprio FPS, controle de veículos (em FPS) e até no uso de arco e flecha, deveriam ser tomados como referencia para outros jogos do gênero. Se você ainda não jogou, vale a pena.
A Sony emplacou um exclusivo de Playstation 4 nessa lista com Transistor e chegou a vez da Microsoft emplacar o seu exclusivo com Sunset Overdrive, jogo mais maluco e colorido da história dos games desde... Far Cry 4...
Enfim, não importa o quanto Far Cry 4 seja colorido e maluco (e incrível), Sunset Overdrive também é, só que ainda mais surtado e com as armas mais doidas que você já viu num jogo, como uma lançadora de discos chamada Alta Fidelidade, em homenagem clara ao filme com John Cusack, outra lança Fogos de Artifício em forma de Dragão Verde e talvez a tentação fosse chamá-la de Gandalf's Fireworks ou algo assim, mas o nome dela é tão sagaz quanto e se chama One Handed Dragon. Algumas outras armas variam entre bombas de gelo e bombas de som e no meio delas tem uma metralhadora quase inútil com tanta coisa legal, colorida e explosiva disponível.
A Insominiac fez um trabalho e tanto com Sunset Overdrive, mas o aspecto mais bacana do jogo tende a ser o multiplayer, que mistura toda a maluquice do game, com uma dezena de jogadores usufruindo dela de formas absurdas e inesperadas.
Sunset Overdrive não agrada a todos e com certeza não é um jogo que dura eternamente, mas se você quiser aproveitar um momento com explosões hyper coloridas e super saturadas esse é o jogo.
Você gosta de Card Games? Sabe, no estilo Magic: The Gathering? Que tal experimentar o TCG da Blizzard, uma das maiores produtoras de games da atualidade, criadores de Warcraft, World of Warcraft, Stracraft e Diablo, bem, esse é Hearthstone que é tão viciante que ganhou fácil o nosso quarto lugar do ano.
O jogo é incrível e quer saber o melhor? Ele é QUASE que completamente de graça, há os elementos pagos no game, mas quem joga há mais tempo sabe que você não precisa gastar um centavo para desfrutar de tudo que Hearthstone tem a oferecer, é claro, só precisa de um pouquinho mais de paciência do que as pessoas que gastam precisam.
Se você não acredita ainda na qualidade do jogo, saiba que Hearthstone já está disponível para PC, Mac e iPad. Tudo que você precisa fazer pra testar e comprovar é criar uma conta e baixar um pequeno instalador, que depois vai baixar o game e então é só começar a se divertir. Baixe no link abaixo, jogue e nos diga se vale o quarto lugar ou não.
Assim como Transistor, nosso penúltimo lugar, o nosso terceiro lugar tem uma das melhores trilhas sonoras do ano, para dizer a verdade é tão boa que eu tive que colocar Metal Gleamed in the Twilight para tocar e lembrar do clima épico e ao mesmo tempo infantil dessa pequena obra prima que é Child of Light.
O jogo saiu quase que no inicio do ano e eu ainda consigo me lembrar perfeitamente as rimas de introdução a história, uma pena entretanto é que essa mesma história, cheia de bons personagens, seja tão curta ao ponto de não permitir que você use tudo o que o jogo lhe oferece para usar.
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O sistema de batalha do jogo é familiar a diversos outros RPGs que existem por aí, só que mais simplificado, e isso não é um problema e sim uma qualidade, talvez o único problema de Child of Light é que o jogo, além de curto, mesmo no modo difícil é ainda fácil demais, fácil a ponto de você não perder nenhuma batalha se souber o que está fazendo, mas isso não tira tanto do brilho dele, acredite, Child of Light teria que ter muitos problemas para deixar de ser fantástico.
PS: Uma nota pessoal agora, eu ganhei uma gata esse ano e o nome dela, em homenagem a Child of Light (que eu estava jogando e amando quando a ganhei) é Aurora.
Fazia anos que eu não sentia vontade de explorar cada canto de um jogo como eu senti com Dark Souls 2, foi apenas por um triz que ele não ficou em primeiro lugar na nossa lista esse ano, mas apesar de estar em segundo foi facilmente o jogo que eu mais joguei e também o multiplayer com o qual eu mais me diverti em 2014.
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Com praticamente 200 horas de jogo acumuladas, somando o jogo e a trilogia de DLCs chamada The Lost Crowns, vocês poderiam imaginar que é o suficiente para terminar bem um game e finalmente abandoná-lo, mas o fato é que só de escrever sobre Dark Souls 2 eu sinto vontade de jogá-lo novamente, tamanha é a qualidade dessa que na minha opinião é a grande obra prima da From Software.
Se você já conhece a franquia você já sabe que o desafio de Dark Souls é sempre muito alto e a história do jogo é também muito vaga, mas ainda assim há uma química na mecânica do game que nos faz querer mais e mais explorar toda Drangleic de forma quase masoquista atrás de desafios para conquistar.
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Dark Souls 2 também me rendeu alguns dos momentos mais memoráveis dos games, como a batalha contra o Cavaleiro de Espelho, ver pela primeira vez o Ninho dos Dragões e finalmente vencer a batalha mais difícil de todos os tempos na 2° DLC, contra Raine, o Cavaleiro da Fumaça e por aí vai... eu realmente acho que vou parar de escrever agora e voltar a jogar Dark Souls 2.
Para um jogo estar na frente de Dark Souls 2 em minha lista do ano, esse jogo tem que ser realmente incrível, e acredite, ele é...
Finalmente chegamos ao grande campeão do ano, como eu disse no segundo lugar, por muito pouco Dark Souls 2 não ficou com o lugar de melhor jogo do ano, eu provavelmente joguei mais horas de Dark Souls 2 e o multiplayer no jogo da Nanco é melhor, MAS, a trama, o mundo, os personagens, as missões e basicamente tudo de Dragon Age Inquisition é sensacional.
Eu posso dizer sem medo que Dragon Age Inquisition figura na minha lista de melhores RPGs de todos os tempos, que tem aí pelo menos dois Final Fantasies, o próprio Dark Souls 2 e Skyrim nela, para um jogo entrar nessa lista não é fácil.
Eu me arrependo de não ter dado uma chance a franquia de RPG medieval da Bioware antes, embora seja de comum acordo que Inquisition seja o melhor da série, esse é um sinal de que não podemos subestimar o estúdio, mesmo depois do final decepcionante de Mass Effect 3, há sempre coisa boa para sair do pessoal de lá.
Agora, quanto tempo até o lançamento dos DLCs expandindo a trama de DAI? Eu joguei mais de 100 horas de jogo, terminei ele uma vez e tive mais uns 3 personagens que chegaram pelo menos até Skyhold e ainda assim eu não me canso de ligar o console e jogar mais um pouco, uma pena que o multiplayer esteja um pouco aquém do single-player ou eu nunca mais pararia de jogar esse jogo.