O que esperar de For Honor?
Depois de quatro dias inteiros de beta fechado de For Honor, finalmente podemos ter uma ideia razoável do que esperar do próximo grande lançamento da Ubisoft.
A primeira coisa a se dizer é que o jogo é um pouco mais “arcade” do que era de se esperar com um sistema tão próprio como o que ele tem. Não que seja muito simplista, mas você, assim como em um game de luta qualquer, tem golpes especiais, habilidades e até poderes indefensáveis que são representados com a arma do personagem em chamas. Nada do que não fosse esperado, mas a forma como o jogo apresenta isso faz ele soar bem menos hermético do que ele aparentava ser e isso pode ser tanto um ponto positivo, quanto negativo, dependendo do que você espera do jogo.
Dito isso o sistema de luta é realmente empolgante e segue o clássico “fácil de aprender e difícil de masterizar” (sim, eu uso “masterizar” apesar da palavra não existir), aprender como usar cada personagem é um baita desafio e uma vez que você luta contra alguém que sabe o que está fazendo, você percebe a diferença entre realmente saber usar um personagem de saber defender e atacar na hora certa.
A primeira coisa a se dizer é que o jogo é um pouco mais “arcade” do que era de se esperar com um sistema tão próprio como o que ele tem. Não que seja muito simplista, mas você, assim como em um game de luta qualquer, tem golpes especiais, habilidades e até poderes indefensáveis que são representados com a arma do personagem em chamas. Nada do que não fosse esperado, mas a forma como o jogo apresenta isso faz ele soar bem menos hermético do que ele aparentava ser e isso pode ser tanto um ponto positivo, quanto negativo, dependendo do que você espera do jogo.
Dito isso o sistema de luta é realmente empolgante e segue o clássico “fácil de aprender e difícil de masterizar” (sim, eu uso “masterizar” apesar da palavra não existir), aprender como usar cada personagem é um baita desafio e uma vez que você luta contra alguém que sabe o que está fazendo, você percebe a diferença entre realmente saber usar um personagem de saber defender e atacar na hora certa.
Uma pena que os personagens não sejam variados o suficiente, na facção de Cavaleiros temos o representante da vanguarda com uma arma pesada, uma assassina de espada e adaga (que não luta apropriadamente no estilo dessas armas, o que é uma pena) e um brutamontes com escudo e uma “morning star”. Nos Vikings temos uma repetição da facção anterior, um brutamontes de escudo e espada, uma assassina veloz com uma arma em cada mão e um representante da vanguarda com uma arma pesada. Os Samurais que são um pouco diferentes, com o vanguardista usando uma espécie de katana gigante de deixar o Sephirot orgulhoso, mas que não parece uma arma tão pesada quanto a dos outros vanguardistas, uma assassina que usa uma espécie de lança japonesa (uma espada num palito) e que dá trabalho para personagens mais pesados, pois ataca com velocidade e com uma distância maior, e um samurai clássico com uma katana clássica. O jogo com certeza tem muito a ganhar adicionando mais heróis e mais variações entre eles, eu especialmente gostaria de um cavaleiro que use espada longa no lugar de uma greatsword quase impraticável, um Jon Snow quando o que temos é um Gregor “Montanha” Clegane.
Em termos de personalização a beta não mostrou muita coisa, exceto potencial. Vamos esperar que esse potencial seja cumprido, mas o que foi mostrado já deu um gostinho de até onde podemos ir nessa área. A maioria dos personagens podem ser homem ou mulher, embora as diferenças sejam mínimas sob tanta armadura, há também peças de armadura e da arma, novas cores a se escolher tanto para quando você estiver no time laranja ou no azul e ornamentos para a armadura. Embora houvessem muitas cores e gravuras, haviam pouquíssimas variações nas peças de arma e armadura, coisa que talvez possamos esperar que seja diferente no lançamento oficial, pois ao menos o vanguardista dos Cavaleiros, tinha peças o suficiente para deixa-lo bem diferente do seu visual padrão.
Sobre os modos de jogo que estavam disponíveis, o modo principal de 4x4 é um pouco decepcionante. Extremamente bagunçado e com objetivos estranhos, os minions do jogo só servem para dar um visual de guerra “real” para o combate e atrapalham as brigas entre jogadores, quando precisam ser feitas próximo a eles, e de qualquer forma a captura de pontos no mapa tira esse realismo que os minions injetam, pois simplesmente não faz sentido de um ponto de vista prático, ao menos não no único mapa disponível no beta. O modo OPERAÇÕES de Battlefield 1, seria um modelo muito mais interessante e divertido como modo principal de For Honor, mas para ser honesto eu ainda preciso tentar mais vezes esse modo antes de um veredito, pois a estabilidade do beta me fez jogá-lo apenas poucas vezes. Já os modos duelo 1x1 e briga 2x2 são muito divertidos, com uma batalha pura e simples contra inimigos AI ou outros jogadores. Talvez o único problema desses modos é que não é permitido, ao menos não no beta, que você duele com seu amigo, já que mesmo em duas pessoas em grupo o jogo não te permite entrar num duelo, deixando-o exclusivo para jogadores solo.
Um resumo é que de todos os betas de pretensos eSports que eu joguei recentemente, como Raibow Six: Siege, Paladins e até Overwatch, esse é de longe o que eu mais me diverti e o que melhor mostrou o potencial do jogo, mesmo com as limitações que ele tinha por estar em beta. Tentar dominar um personagem perfeitamente é um desafio que toma tempo e diverte, por outro lado o fato do modo principal do jogo ser um tanto problemático, pode fazer For Honor ter vida curta, pois por mais divertido que seja os modos puramente de batalha do game, eles vão torna-lo repetitivo rápido demais.