Filthy Lucre (PC) | Crítica
Filthy Lucre, primeiro jogo da Fabrik Games, já havia sido lançado para Playstation 4 à algum tempo atrás mas só mais ou menos uma semana, ele chegou ao PC. Não há muito o que se contar sobre a história do mesmo, já que só há uma pequena introdução e um pequeno resumo sobre a história a cada missão. A mini trama presente é apenas a explicação do por que de você ser o que é no jogo e logo em seguida é abandonada.
Já dentro do jogo você é jogado dentro do que seria seu esconderijo e onde é praticamente o menu do jogo, só que em forma de cenário. Nele é possível trocar de personagens, configurações do jogo, escolher missões, entrar no modo multiplayer e escolher seu equipamento. Já nessa parte vemos um ponto fraco dentro dele. Todos os personagens que escolhemos, nenhum possui habilidades únicas, todos são praticamente o mesmo, apenas possuem aparências diferentes. Os pontos que você ganha durante missões para subir de nível são apenas para desbloqueio de armas, que ocorre automaticamente, não dando a opção do jogador, comprar a arma de sua preferência.
Mas foi durante as missões que comecei a ter minhas experiências frustantes. Por diversos momentos me frustei ao tentar realizar a missão de forma silenciosa mas ser frustado por inimigos mal situados , e uma mira - que numa abordagem silenciosa é seu principal artificio para derrubar silenciosamente inimigos - basicamente, inexistente. Por mais que eu tentasse mirar na cabeça, eu sempre acertava o torço, o que fazia o inimigo se virar e começar a atacar, destruindo toda minha abordagem furtiva e não havia forma de alterar isso, apenas podemos mirar no inimigo e atirar, sem poder escolher o ponto da mira.
De acordo com o próprio trailer do jogo. é possível optar tanto por abordagens furtivas quanto atacar diretamente, o que necessariamente não é uma verdade, pelo menos no começo, já que sempre que você opta por atacar diretamente, os inimigos se jogam contra você em hordas e eles tem tanta vida quanto o próprio jogador que pelo menos no single-player é uma experiência injusta.
Outro quesito que agrava a experiência é o carregamento do jogo. Abrir o jogo e iniciar uma missão, ambos tem o mesmo tempo de carregamento (Bem demorado), além de que cada morte o jogador tem que carregar toda missão novamente.
Outro fator que o deixa mais monótono ainda é sua trilha sonora. Sempre considero a trilha sonora um ponto a se levar em conta, já que define muito do seu estado in-game no momento e lhe dá feedback sobre o que está ocorrendo. Infelizmente, esse foi o ponto que os desenvolvedores menos consideraram. Durante toda uma missão ou no próprio esconderijo, não tem nenhuma trilha interessante. Nada que me fizesse sentir a tensão de me esconder ou a adrenalina de um tiroteio.
Filthy Lucre, pode ser considerado um jogo monótono e decepcionante, pelo menos quando não se há amigos com quem jogar. Considerando tanto o orçamento e que esse é o primeiro jogo da Fabrik Games, é considerável os erros cometidos por eles. Vale se dizer que a mesma também tem pedido feedback do público, o que mostra uma atenção em relação ao jogo.