Song of the Deep | Crítica
Song of the Deep é o novo jogo da Insomniac Games que segue um estilo dos novos games de plataforma e os metroidvanias mais recentes e que chegou um pouco atrasado aqui no Brasil comparado com o lançamento mundial.
A temática de Song of the Deep, a exploração aquática num mundo mágico guiada por uma história bonita, mas melancólica foi o a desculpa perfeita para a Insomniac caprichar e muito na arte e na construção de mundo do jogo, jogando o game você vai se pegar querendo prosseguir na história mais pela mitologia e pelos belos cenários do que pela jogabilidade em si.
Não que a jogabilidade de Song of the Deep seja ruim, ela não é, embora os controles pudessem ser um pouco melhores e mais precisos, mas não são um problema tão grande que valha ser ressaltado, entretanto, a mecânica base de Song of the Deep é simplesmente comum e não é tão atrativa quanto todo o resto.
A temática de Song of the Deep, a exploração aquática num mundo mágico guiada por uma história bonita, mas melancólica foi o a desculpa perfeita para a Insomniac caprichar e muito na arte e na construção de mundo do jogo, jogando o game você vai se pegar querendo prosseguir na história mais pela mitologia e pelos belos cenários do que pela jogabilidade em si.
Não que a jogabilidade de Song of the Deep seja ruim, ela não é, embora os controles pudessem ser um pouco melhores e mais precisos, mas não são um problema tão grande que valha ser ressaltado, entretanto, a mecânica base de Song of the Deep é simplesmente comum e não é tão atrativa quanto todo o resto.
Apesar da mecânica não ser especialmente interessante, há bastante formas de personalizar o seu submarino e sua personagem nas primeiras horas do jogo, melhorar as ferramentas que podem ser utilizadas em uma “arvore de habilidade” bem intuitiva e simples de se compreender. Embora o jogo não seja muito longo e você certamente deva termina-lo com menos de 10 horas, a evolução de suas habilidades está muito bem dosada durante a duração da trama.
A evolução do seu submarino te ajuda a completar puzzles que são bem pensados e que devem agradar mesmo quem detesta puzzles. Se por um lado os puzzles não são difíceis nem fáceis demais, a física sob a agua é um tanto estranha e vai fazer com que você tenha que se acostumar com a forma que a física atua sobre você e os objetos para que consiga completar os puzzles com eficiência.
Ainda sobre a física, os inimigos do jogo parecem depender da mesma física que você, para começar porque muitos deles parecem passar por dentro de algumas paredes e obstáculos do cenário, e eles também se movem de forma bem diferente de você, mas eu creio que isso deva fazer algum sentido, já que a maioria deles são monstros e animais marinhos enquanto você é um submarino ou uma menina nadando, mas ainda assim você vai precisar se adaptar a ideia de que a física é um pouco estranha e que só é estranha para você e para os objetos manipuláveis.
A trilha sonora do jogo é simplesmente espetacular e se utiliza de temas célticos bonitos e calmos que te fazem entrar ainda mais no belo clima que o jogo te propõe, especialmente porque as músicas parecem se encaixar perfeitamente com cada nova área que nós estamos explorando e a variedade visual e sonora das áreas é considerável.
Apesar da boa variedade de cenários aquáticos, a forma de navegar através deles não é das melhores, o jogo te força a voltar por caminhos inteiros do mapa em determinados momentos e mesmo com um sistema de viagem rápida utilizando alguns poucos portais em pontos específicos, muitas vezes você tem que fazer o caminho mais longo até um desses portais ou a partir de um deles. Isso só é minimamente amenizado, pois a partir de certo momento você tem habilidades diferentes que permitem explorar regiões diferentes das mesmas áreas que você já explorou antes, mas ainda assim o máximo que você encontra nessas novas explorações são moedas para comprar upgrades para as ferramentas do seu submarino ou da protagonista, o que é um pouco inútil, pois os melhores upgrades não desnecessários, ainda que divertidos.
Song of the Deep é um bom jogo de plataforma, mas parece que não foi pensado para ser levado ao seu limite em termos de qualidade do Game Design, muitas ideias parecem boas, mas que não são extraordinárias e nem se sobressaem. Para um fã do gênero plataforma / Metroidvania que está voltando a moda e ganhando bastante espaço hoje, Song of the Deep está longe de se equiparar aos grandes novos jogos como Ori and the Blind Forest ou o mais recente Headlander, e isso porque eu nem estou mencionando a obra-prima Child of Light, pois essa tem um twist de RPG no meio. Mas ainda assim, mesmo não se destacando no hall dos grandes jogos recentes do gênero, Song of the Deep é um bom o bastante para que você, se for fã do gênero, inclua ele em sua coleção.
Apesar da boa variedade de cenários aquáticos, a forma de navegar através deles não é das melhores, o jogo te força a voltar por caminhos inteiros do mapa em determinados momentos e mesmo com um sistema de viagem rápida utilizando alguns poucos portais em pontos específicos, muitas vezes você tem que fazer o caminho mais longo até um desses portais ou a partir de um deles. Isso só é minimamente amenizado, pois a partir de certo momento você tem habilidades diferentes que permitem explorar regiões diferentes das mesmas áreas que você já explorou antes, mas ainda assim o máximo que você encontra nessas novas explorações são moedas para comprar upgrades para as ferramentas do seu submarino ou da protagonista, o que é um pouco inútil, pois os melhores upgrades não desnecessários, ainda que divertidos.
Song of the Deep é um bom jogo de plataforma, mas parece que não foi pensado para ser levado ao seu limite em termos de qualidade do Game Design, muitas ideias parecem boas, mas que não são extraordinárias e nem se sobressaem. Para um fã do gênero plataforma / Metroidvania que está voltando a moda e ganhando bastante espaço hoje, Song of the Deep está longe de se equiparar aos grandes novos jogos como Ori and the Blind Forest ou o mais recente Headlander, e isso porque eu nem estou mencionando a obra-prima Child of Light, pois essa tem um twist de RPG no meio. Mas ainda assim, mesmo não se destacando no hall dos grandes jogos recentes do gênero, Song of the Deep é um bom o bastante para que você, se for fã do gênero, inclua ele em sua coleção.