Fundação - Isaac Asimov | Crítica
Todo leitor que se preze já ouviu falar sobre O Senhor dos Anéis ou sobre As Crônicas de Nárnia. São dois clássicos absolutos que recentemente foram levados aos cinemas e que se tornaram ícones da cultura pop contemporânea. Há uma outra saga literária, que para quem já teve o privilégio de conhecer e ler, é tão importante e empolgante quanto estas duas: trata-se da série Fundação, de Isaac Asimov. Série que inclusive derrotou O Senhor dos Anéis na premiação do Hugo Awards em 1966, sendo considerada a maior saga de fantasia e ficção científica de todos os tempos.
O primeiro livro, que possui o mesmo nome da saga, foi lançado originalmente em 1951, como um compilado de 5 histórias - que no livro são as 5 partes que o dividem. A trama é um tanto quanto megalomaníaca: em um futuro distante, o Império Galáctico, que comanda todos os planetas conhecidos há milhares de anos, vem sofrendo com uma decadência constante.
Neste cenário, Hari Seldon, um dos maiores estudiosos da psicohistória - ciência que mistura estatística com psicologia e é capaz de prever movimentos populacionais - descobre, através de análises e estudos, que o Império Galáctico encontrará seu declínio e que haverá uma idade das trevas que pode durar 30.000 anos. Porém, se algo for feito para minimizar estes danos, o declínio do império poderá ser de "apenas" 1.000 anos. Com essa explicação, Seldon pede que vários cientistas sejam enviados para os confins da galáxia em uma missão secreta: eles devem criar a Fundação, instituição científica com o intuito de catalogar e divulgar todo o conhecimento científico do Império Galáctico, evitando assim que este conhecimento se perca durante a idade das trevas.
Este primeiro livro acompanha, em suas cinco partes, a preparação de Seldon e períodos futuros após o início da Fundação. Vemos como a ideia de uma fundação científica foi, aos poucos, sendo totalmente deturpada por líderes controversos, porém fortes o suficiente para passar por várias crises sem deixar que a Fundação seja aniquilada.
Fundação é o primeiro de uma excepcional trilogia e que décadas depois gerou mais quatro livros falando um pouco sobre os períodos anteriores e futuros ao período da Fundação (que terão suas críticas publicadas por aqui, livro a livro). São leituras leves, porém cheias de simbolismos e personagens ricos e densos, o que faz com que cada página seja sumariamente devorada!
Vale ressaltar ainda que há rumores que a HBO, detentora dos direitos de produção de Fundação, está desenvolvendo uma série de TV baseada na saga literária, com nada menos que Jonathan Nolan - irmão de Christopher Nolan e roteirista de Interestelar - no roteiro e produção. Torçamos!
Confira a sinopse de Fundação, da editora Aleph, e aproveite para ler a primeira parte do livro:
O Império Galático possui 12 mil anos. E possui pujança, grandeza e estabilidade. Ao menos em sua fachada. Mas ele está em pleno declínio, lento e gradual. E, no final, culminará com uma regressão violenta da sociedade e a conseqüente destruição do conhecimento. Preocupados com isso, um grupo de cientistas traça um plano pela preservação do conhecimento adquirido. Vencedor do prêmio Hugo, como a melhor série de FC de todos os tempos, este é o livro inicial da Trilogia da Fundação.
O primeiro livro, que possui o mesmo nome da saga, foi lançado originalmente em 1951, como um compilado de 5 histórias - que no livro são as 5 partes que o dividem. A trama é um tanto quanto megalomaníaca: em um futuro distante, o Império Galáctico, que comanda todos os planetas conhecidos há milhares de anos, vem sofrendo com uma decadência constante.
Neste cenário, Hari Seldon, um dos maiores estudiosos da psicohistória - ciência que mistura estatística com psicologia e é capaz de prever movimentos populacionais - descobre, através de análises e estudos, que o Império Galáctico encontrará seu declínio e que haverá uma idade das trevas que pode durar 30.000 anos. Porém, se algo for feito para minimizar estes danos, o declínio do império poderá ser de "apenas" 1.000 anos. Com essa explicação, Seldon pede que vários cientistas sejam enviados para os confins da galáxia em uma missão secreta: eles devem criar a Fundação, instituição científica com o intuito de catalogar e divulgar todo o conhecimento científico do Império Galáctico, evitando assim que este conhecimento se perca durante a idade das trevas.
Este primeiro livro acompanha, em suas cinco partes, a preparação de Seldon e períodos futuros após o início da Fundação. Vemos como a ideia de uma fundação científica foi, aos poucos, sendo totalmente deturpada por líderes controversos, porém fortes o suficiente para passar por várias crises sem deixar que a Fundação seja aniquilada.
Fundação é o primeiro de uma excepcional trilogia e que décadas depois gerou mais quatro livros falando um pouco sobre os períodos anteriores e futuros ao período da Fundação (que terão suas críticas publicadas por aqui, livro a livro). São leituras leves, porém cheias de simbolismos e personagens ricos e densos, o que faz com que cada página seja sumariamente devorada!
Vale ressaltar ainda que há rumores que a HBO, detentora dos direitos de produção de Fundação, está desenvolvendo uma série de TV baseada na saga literária, com nada menos que Jonathan Nolan - irmão de Christopher Nolan e roteirista de Interestelar - no roteiro e produção. Torçamos!
Confira a sinopse de Fundação, da editora Aleph, e aproveite para ler a primeira parte do livro:
O Império Galático possui 12 mil anos. E possui pujança, grandeza e estabilidade. Ao menos em sua fachada. Mas ele está em pleno declínio, lento e gradual. E, no final, culminará com uma regressão violenta da sociedade e a conseqüente destruição do conhecimento. Preocupados com isso, um grupo de cientistas traça um plano pela preservação do conhecimento adquirido. Vencedor do prêmio Hugo, como a melhor série de FC de todos os tempos, este é o livro inicial da Trilogia da Fundação.
