Call of Duty: Black Ops 3 | Primeiras Impressões

Nós jogamos o beta fechado de Call of Duty: Black Ops 3 durante a última semana e precisamos falar um pouco sobre o que vimos e pode ser interessante especialmente se você já está contando os dias para o lançamento do jogo.


Black Ops 3, a mais nova versão de Call of Duty que está sendo produzido dessa vez pela Treyarch, discutivelmente a melhor produtora da franquia, segue moldes mais semelhantes a da versão da Sledgehammer Games do ano passado, com o Advanced Warfare, do que a própria linha de games da Black Ops.


Dessa vez o jogo varia um pouco o foco dos exoesqueletos do game anterior, para outras modernidades de uma guerra que se passa em um futuro próximo, focando mais nas "Especialidades" do que nas habilidades da armadura, há especialistas que podem usar arco e flecha, armas elétricas que causam dano não só no alvo, mas em quem está ao redor, drones aéreos e terrestres e muitos outros tipos que certamente vão dar uma variedade num nível dos atuais eSports para Call of Duty.


Essas habilidades especiais são carregadas durante o game e podem ser ativadas com os botões superiores pressionados juntos, mas  se perdem caso você morrer e você precisa esperar elas carregarem novamente. Sinceramente eu não joguei o suficiente para perceber se há desbalanceamento entre os especialistas, mas com meu nível de habilidade qualquer outro que eu não escolhi parece sempre desbalanceado para cima... de qualquer forma, ainda se for o caso certamente a Treyarch vai estar sempre atualizando e melhorando nesse aspecto.


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A estrutura básica do jogo ainda é a mesma e deve agradar quem já gosta da franquia, mas não vai mudar a opinião de quem não gostou dos jogos até hoje, já que por mais que as Especialidades tenham trazido uma boa novidade ao jogo, ainda fica bem claro que o game ainda é um Call of Duty em sua essência.


Já que deixamos isso claro, há uma novidade que a Treyarch admitiu ser literalmente o significado do que é BETA, que é o modo de jogo Safeguard, que por incrível que pareça me pareceu o mais interessante de todos que eu experimentei. A ideia do modo é boa para variar os clássicos Team Deathmatch, Conquest e afins. Nele você tem que proteger ou atacar um robô não combatente por um percurso, fazendo com que seja preciso variar as nossas táticas mais comuns de se posicionar e ter que seguir um alvo para protegê-lo ou destruí-lo. O Safeguard funcionaria melhor se os cenários da franquia fossem maiores como os dos games concorrentes da Dice, já que algumas vezes Call of Duty me faz sentir que eu estou em um cubículo com algumas paredes formando um mini labirinto esperando alguém aparecer e atirar na minha cara, mas ainda assim a ideia é interessante o suficiente para acabar se tornando um dos modos mais jogados do game quando for lançado e provavelmente esse modo será ainda mais explorado em futuros games ser for o hit que eu penso que ele pode ser.


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O Beta está funcionando ainda, mas deve acabar hoje. Por hora só podemos testar o multiplayer obviamente e apesar de algumas quedas previsíveis de estabilidades para criar partidas, afinal estamos no Beta, quando a partida finalmente rola ela corre suave e sem problemas de estabilidade, os gráficos estão mais bonitos do que nunca e a ação como sempre é ininterrupta.


Se tem um lado contra, é que pelo pouco que eu vi do “futuro da guerra” de Black-Ops 3 parece bem menos inventivo e consideravelmente mais simples do que o de Advanced Warfare, o que meio que acaba com o propósito de se fazer um game futurista, mas provavelmente isso pode ser mais explorado no modo história, que particularmente pra mim é onde está o melhor sabor de Call of Duty e desse, nós ainda não tivemos prova no beta, mas se levarmos em conta a qualidade geral da franquia e o que podemos ver nesse beta, não dá pra esperar menos do que os outros jogos já entregaram e para os fãs de COD essa é uma boa notícia.

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